segunda-feira, 17 de abril de 2017

Rogério Ceni sofre críticas de conselheiros, mas é bancado pela diretoria

Rogério Ceni segue tendo seu trabalho contestado por um grupo significativo de conselheiros da situação e da oposição, que andam trocando mensagens antes e depois dos jogos do Tricolor. Mas a direção são-paulina considera o “Mito”, como o técnico é chamado no Morumbi, intocável.

Interlocutores de Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, presidente do São Paulo e candidato a novo mandato nas eleições de amanhã, dizem que é mais fácil Ceni dar cartão vermelho ao dirigente do que o contrário. O ex-goleiro, afinal, conta com apoio maciço entre os torcedores. E tem sido poupado pelas arquibancadas das críticas ao desempenho do time.

Apesar de considera-lo intocável, no entanto, a direção de futebol tem chamado a atenção do treinador. Acredita que ele deve mudar ou rever alguns conceitos. Que a equipe tem esquema de jogo já manjado pelos rivais e que não fez nada no ataque diante de Cruzeiro, pela Copa do Brasil, e Corinthians, pelo Paulistão. Falta criatividade e faltam jogadas ensaiadas. Sem falar que a ligação do meio-campo com o ataque é frágil e a defesa continua sendo um queijo suíço.

Renan Ribeiro também tem sido alvo de críticas, assim como foram os outros dois goleiros tricolores, Denis e Sidão, que não convenceram nem o técnico nem a diretoria. A avaliação interna é de que o trio está muito abaixo de um Cássio, por exemplo.

De positiva apenas a atitude de Rodrigo Caio, que mostrou dignidade e decência ao avisar o árbitro que ele e não Jô havia tocado no goleiro Renan. Com isso o corintiano deixou de receber o terceiro cartão amarelo e poderá enfrentar o Tricolor no jogo de volta das semifinais. Atitude bacana e bem diferente do que vimos em Campinas, onde Ponte e Palmeiras passaram parte do jogo tentando ludibriar a arbitragem. Inclusive Zé Roberto, que não é mais um garotinho.

Temos que cobrar dos políticos e dos dirigentes esportivos mas pensar em cada um de nossos atos também. A lição começa em casa. No nosso jardim. Ou não?

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